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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Notas de Viagem 1: Rumo a Confins

E Chegou o dia D, ou melhor, o dia Dez. Todas as providências tomadas, passagens compradas, hotéis reservados, passaportes, seguro de viagem. Travel Card, que é uma forma mais segura de levar dinheiro lá para fora. O mundo para onde vamos pode ser chamado de Primeiro Mundo, mas algumas cositas continuam sendo de Terceiro; os assaltos são uma delas.

A tensão também começa a se elevar. Sairemos do Aeroporto de Confins, se não houver os atrasos hodiernos, às 16:20, em voo TAP, direto para Lisboa. Após três horas no aeroporto de lá, pegaremos uma conexão para Paris, e chegaremos ao Aeroporto de Orly.

Vamos seis pessoas: o casal amigo Márcia e Ricardo e a filha deles, Gabriela; minha esposa Luiza e eu e nossa filha Vanessa. Ricardo e Márcia já têm alguma experiência de viagens internacionais, embora em cruzeiros marítimos. Estão, ao que parece, muito ansiosos, pois cruzeiros marítimos têm limites mais delimitados (tudo se passa a bordo) e numa viagem como a que faremos estamos, em muitos momentos, por nossa própria conta.

Mas… voilá! À medida que formos progredindo na viagem, postarei as impressões e comentários de um turista internacional de primeira viagem. E como um virginiano típico, tento controlar as variantes, embora a Vida tenha me ensinado que tudo isso não passa de ilusão: a gente controla quase nada. Não custa tentar. Assim, muni-me de várias informações sobre as cidades a serem visitadas, revirei blogues de quem já foi, assisti a vídeos institucionais ou não, consultei mapas, segui as informações meteorológicas. Aprendi alguma coisa sobre arquitetura gótica, sobre história, sobre urbanização, as quais irei passando ao longo do trajeto.

O roteiro: Paris, depois direto para Milão. Verona, Pádua, Assis, Florença (o berço do Renascimento), Pisa, Veneza e, finalmente, Roma. A partir de Roma, há um passeio imperdível, opcional: um tour por Nápoles, visita às Ruínas de Pompeia, um passeio à ilha de Capri, passando pela Costa Amalfitana. Para todos esses deslumbrados olhares, o olhar da minha câmara fotográfica.

Será uma boa oportunidade para desenferrujar ouvidos e língua com o meu razoável inglês, meu acanhado francês e meu inexistente italiano; restarão duas outras opções: treinar meu esperanto e, se tudo isso falhar, a fantástica língua internacional de sinais: a mímica.

Aguardem cenas dos próximos e emocionantes capítulos!

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