O ano de 2018 foi bastante
produtivo para este blogue. Foram ao todo 29 livros resenhados. Janeiro começou
com A verdade sobre o caso Harry Quebert, de Jöel Dicker; em fevereiro, vieram
O Físico, de Noah Gordon, Ragtime, de E. L. Doctorow, A Praça do Diamante, de
Mercè Rodoreda. Em março, foi a vez de um clássico, O Morro dos Ventos
Uivantes, da excelente Emily Brontë. Abril nos trouxe A Arte Francesa de Mandar
Tudo À Merda, de Fabrice Midal, Xamã, de
Noah Gordon e A Livraria, de Penelope Fitzgerald.
Maio e junho passaram em branco,
sem nenhuma resenha. Julho veio o último volume de Noah Gordon, A Escolha da
Dra. Cole, além do pequeno volume Viver em Paz para Morrer em Paz, de Mario
Sergio Cortella e o arrebatador Voragem, de Jun’Ichiro Tanizaki. Agosto estreou
no blogue Luize Valente, com o seu delicioso romance Uma Praça em Antuérpia.
Setembro trouxe três ótimas
leituras: Como um Romance, de Daniel Pennac, o imperdível O Leitor como Metáfora,
de Alberto Manguel, e pequeno e saboroso Uma Ilha Chamada Livro, de Heloisa
Seixas. Em outubro, uma verdadeira maratona de livros: O Velho e O Mar, de
Ernest Hemingway (um clássico que todos deveriam ler), Em Busca de Sentido, de
Viktor Frankl, com quem aprendi muito, Hiroshima, de John Hersey, contundente e
extremamente importante, Harry Potter e A Pedra Filosofal, de J. K. Rowling
(abrindo o projeto de leitura de todos os sete volumes do Harry), Fantasmas na
Biblioteca, de Jacques Bonnet, o intrigante Bartleby, O Escriturário, de Herman
Melville, o mesmo autor de Moby Dick; finalmente, o genial O Vidiota, de Jerzy
Kosinski.
Novembro foi a vez de mais cinco
livros: a edição de luxo das HQ’s, Os Leões de Bagdá, de Brian K. Vaughn e Niko
Herinchon; o best-seller O Homem Mais Inteligente da História, de Adriano Cury;
A Conquista da Opinião Pública, de Patrick Charaudeau, um livro de não ficção,
importantíssimo para se entender melhor a produção dos discursos políticos; O
Segredo do Oratório, de Luize Valente, em retorno triunfante ao blogue; o pequeno
e fundamental A Virtude da Raiva, de Arun Ghandi (neto do Mahatma Ghandi).
Dezembro finalizou o ano com A Rua
do Odéon, de Adrienne Monnier, uma espécie de biografia não só da autora, mas
da Paris intelectual da Belle Époque; seguiu-lhe A Festa e Outros Contos, de
Katherine Mansfield – uma verdadeira aula de como se produzir excelentes
contos.
Todo mundo gosta de listas, certo? Também
gosto e não vou me furtar de elencar, no apagar das luzes deste 2018 tão
conturbado, o que na minha opinião foram as minhas doze melhores leituras. Vamos
lá, então, meu caro leitor. Ah, de cara já deixo livre: você pode discordar
completamente. Continuaremos amigos.
A Conquista da
Opinião Pública – Patrick Charaudeau
A Festa e Outros
Contos – Katherine Mansfield
Bartleby, O
Escriturário – Herman Melville
Em Busca de
Sentido – Viktor Frankl
Hiroshima – John
Hersey
O Físico – Noah
Gordon
O Leitor Como
Metáfora – Alberto Manguel
O Morro dos
Ventos Uivantes – Emily Brontë
O Velho e O Mar
– Ernest Hemingway
O Vidiota –
Jerzy Kosinski
Uma Praça em
Antuérpia – Luize Valente
Não vou classificá-los por nota. São
os doze melhores do ano e para mim, isso basta. No mais, desejo a todos os
leitores que me ofertaram seu apoio, prestigiando este blogue, um Feliz Ano
Novo, cheio dos mais caros sonhos e realizações. Muita leitura boa, para
completar o círculo virtuoso.
Minhas postagens vão dar uma
folguinha, pois ninguém é de ferro e também eu saio de férias. Mas prometo
voltar em breve. Um abraço!