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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Fim de Ano (Ufa, até que enfim!)



O ano de 2018 foi bastante produtivo para este blogue. Foram ao todo 29 livros resenhados. Janeiro começou com A verdade sobre o caso Harry Quebert, de Jöel Dicker; em fevereiro, vieram O Físico, de Noah Gordon, Ragtime, de E. L. Doctorow, A Praça do Diamante, de Mercè Rodoreda. Em março, foi a vez de um clássico, O Morro dos Ventos Uivantes, da excelente Emily Brontë. Abril nos trouxe A Arte Francesa de Mandar Tudo  À Merda, de Fabrice Midal, Xamã, de Noah Gordon e A Livraria, de Penelope Fitzgerald.

Maio e junho passaram em branco, sem nenhuma resenha. Julho veio o último volume de Noah Gordon, A Escolha da Dra. Cole, além do pequeno volume Viver em Paz para Morrer em Paz, de Mario Sergio Cortella e o arrebatador Voragem, de Jun’Ichiro Tanizaki. Agosto estreou no blogue Luize Valente, com o seu delicioso romance Uma Praça em Antuérpia.

Setembro trouxe três ótimas leituras: Como um Romance, de Daniel Pennac, o imperdível O Leitor como Metáfora, de Alberto Manguel, e pequeno e saboroso Uma Ilha Chamada Livro, de Heloisa Seixas. Em outubro, uma verdadeira maratona de livros: O Velho e O Mar, de Ernest Hemingway (um clássico que todos deveriam ler), Em Busca de Sentido, de Viktor Frankl, com quem aprendi muito, Hiroshima, de John Hersey, contundente e extremamente importante, Harry Potter e A Pedra Filosofal, de J. K. Rowling (abrindo o projeto de leitura de todos os sete volumes do Harry), Fantasmas na Biblioteca, de Jacques Bonnet, o intrigante Bartleby, O Escriturário, de Herman Melville, o mesmo autor de Moby Dick; finalmente, o genial O Vidiota, de Jerzy Kosinski.

Novembro foi a vez de mais cinco livros: a edição de luxo das HQ’s, Os Leões de Bagdá, de Brian K. Vaughn e Niko Herinchon; o best-seller O Homem Mais Inteligente da História, de Adriano Cury; A Conquista da Opinião Pública, de Patrick Charaudeau, um livro de não ficção, importantíssimo para se entender melhor a produção dos discursos políticos; O Segredo do Oratório, de Luize Valente, em retorno triunfante ao blogue; o pequeno e fundamental A Virtude da Raiva, de Arun Ghandi (neto do Mahatma Ghandi).

Dezembro finalizou o ano com A Rua do Odéon, de Adrienne Monnier, uma espécie de biografia não só da autora, mas da Paris intelectual da Belle Époque; seguiu-lhe A Festa e Outros Contos, de Katherine Mansfield – uma verdadeira aula de como se produzir excelentes contos.

Todo mundo gosta de listas, certo? Também gosto e não vou me furtar de elencar, no apagar das luzes deste 2018 tão conturbado, o que na minha opinião foram as minhas doze melhores leituras. Vamos lá, então, meu caro leitor. Ah, de cara já deixo livre: você pode discordar completamente. Continuaremos amigos.

A Conquista da Opinião Pública – Patrick Charaudeau
A Festa e Outros Contos – Katherine Mansfield
Bartleby, O Escriturário – Herman Melville
Em Busca de Sentido – Viktor Frankl
Hiroshima – John Hersey
O Físico – Noah Gordon
O Leitor Como Metáfora – Alberto Manguel
O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë
O Velho e O Mar – Ernest Hemingway
O Vidiota – Jerzy Kosinski
Uma Praça em Antuérpia – Luize Valente

Não vou classificá-los por nota. São os doze melhores do ano e para mim, isso basta. No mais, desejo a todos os leitores que me ofertaram seu apoio, prestigiando este blogue, um Feliz Ano Novo, cheio dos mais caros sonhos e realizações. Muita leitura boa, para completar o círculo virtuoso.

Minhas postagens vão dar uma folguinha, pois ninguém é de ferro e também eu saio de férias. Mas prometo voltar em breve. Um abraço!

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