
Olá, pessoal!
Muito bem, 2018 começou e já
estamos no dia 19 de janeiro. Perspectivas vão sendo postas nas mesas e nos
posicionamos diante delas com ansiedade. O que este ano nos vai trazer? Os
corruptos irão todos, mesmo, para a cadeia? A tímida melhora da economia se
transformará em algo consistente, que anime as pessoas? Vou ter tempo para ler
mais?
É preciso que entendamos uma
coisa: as coisas só mudam se contribuirmos de alguma forma, em algum nível,
para que isso aconteça. Como vivemos em sociedade, as mudanças também nos
afetarão, em um processo de retroalimentação. Creio – a esta altura da vida,
com firmeza – é uma cultura favorável à corrupção que faz com que tal fato
lamentável se torne tão presente. Em outras palavras polêmicas, temos a corrupção
que merecemos. E não é só neste caso; os fatos sociais são produzidos por
pessoas.
A situação político-econômica dos
EUA, no século XIX e início do XX era uma corrupção só. Conta-se que Al Capone,
um traficante, só foi preso porque deu um calote no Imposto de Renda. A lei
seca que “vigorava” no território americano não era uma realidade, na prática.
Na verdade, todos os países
possuem seus podres históricos. Somos uma civilização oriunda de uma base
guerreira e por isso ainda não consolidamos, de fato, certos valores como a
cooperação, a ajuda ao próximo. Sei que tais ideias podem ser tachadas de
utópicas.
Sou, sim, um otimista de
carteirinha. Penso que o pessimismo não constrói nada; a negar tudo, dizer mal
de tudo, profetizar o arraso, eu prefiro pensar que, à medida que formos tendo
experiências – infelizmente necessárias – com o fracasso, o descontrole, a
corrupção, o ódio, iremos descobrindo ferramentas para a construção de uma
sociedade melhor, com cada vez mais tolerância, maior respeito às diferenças e menos ódio.
Foi assim com as ditas nações de
primeiro mundo, por que a história seria diferente com o nosso Brasil?
Se traçarmos uma linha evolutiva
dos valores da humanidade, veremos que houve melhoras. Não no ritmo que eu e
vocês gostaríamos; afinal, as mudanças sociais são lentas e difíceis de se
implementarem. Somente quando a maioria de mentes e vontades sobem a um novo
patamar de comportamento é que temos a consolidação destas mesmas mudanças.
Portanto, desejo a todos os que
leem este blogue um ano de 2018 cheio de esperanças e determinações. Acredito,
também, que a Arte e, sobretudo, a Literatura têm seu papel a cumprir nesta
transformação.
Porque a Arte eleva
Porque a Arte incomoda e propõe
alterações
Porque a Arte traz a
possibilidade de reflexões e análises.
Como dizem, “livros não mudam o
mundo. Livros mudam pessoas. Pessoas é que mudam o mundo”.
Tenhamos todos um ano de 2018 de
lutas, de mais acertos do que de erros.
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